2023, o ano da virada para a energia solar no Brasil.
A soma de todas os tipo de matrizes elétricas em atividade no Brasil neste ano alcança com 220 GW (gigawatts) de capacidade produzida. Do total, 36 GW são provenientes da fonte solar. Isto é, cerca de 16,1% da matriz elétrica, de acordo com a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), que completa de 10 anos de existência.

“2023 foi um ano expressivo de crescimento da energia solar”, afirma Rodrigo Sauaia, presidente executivo da associação. Os números comentados fazem parte do consolidado levantado pela organização até a segunda quinzena de dezembro.
A fonte solar fotovoltaica, como também é conhecida, é a segunda maior fonte do país. “Essa é uma posição possível por conta da tecnologia, especialmente em 2023, o ‘ano da virada’, quando a energia solar ultrapassou a eólica, atrás apenas das hidrelétricas”, diz Sauaia.
De acordo com a organização, o Brasil iniciou o ano com mais ou menos 25,4 GW de energia solar e foram adicionados 10,6 GW – o que faz deste ano um dos melhores no desenvolvimento da energia solar no país.

“Mais ou menos 70% de toda essa potência adicionada de 2023 veio de telhados e dos pequenos sistemas solares de geração própria de pessoas físicas, pequenos negócios, produtores rurais e gestores públicos. E cerca de 30% desse mercado no ano veio das grandes usinas solares que normalmente são resultado de grandes investidores corporativos nacionais e internacionais”, afirma Sauaia.
Para 2024, a ABSOLAR projeta que 9,4 GW serão adicionados à rede com crescimento contínuo. Dessa forma, a expectativa da organização é que, até o final do ano que vem, a matriz solar conte com 45,5 GW em operação, crescendo em participação.

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