A liderança necessária do Brasil na transição para uma economia de baixo carbono.
O mundo precisa reduzir suas emissões de gases de efeito estufa em 43% até 2030 (em comparação com os níveis de 2019) e 60% até 2035. Para isso, o estímulo a energias renováveis e a adoção de práticas sustentáveis são essenciais. Especialmente relevante é a interrupção e reversão do desmatamento nas regiões tropicais, onde ocorrem cerca de 95% do desmatamento mundial. Sendo que grande parte desse problema se dá para atender a demanda de mercados de países desenvolvidos.
O ex-vice-presidente dos EUA, Al Gore, apontou claramente: “Este último relatório mostra que estamos falhando, não porque não conhecemos as respostas — mas porque não estamos fazendo nossa lição de casa.Essa afirmação reforça que já temos as soluções, mas a implementação tem sido lenta”.

O Brasil é um gigante em potencial no cenário global de sustentabilidade. Nosso setor agrícola pode liderar a revolução da produção sustentável de alimentos e biocombustíveis. Com técnicas avançadas como agricultura de precisão, sistemas agroflorestais e práticas integradas, podemos otimizar a produção sem esgotar recursos.
A energia é outro setor onde o Brasil pode brilhar. Já somos líderes em hidroeletricidade e biocombustíveis. Mas há muito espaço para expandir em energia solar, eólica e outras fontes renováveis, como o hidrogênio verde. Investindo em pesquisa e desenvolvimento, podemos ser líderes globais em tecnologias limpas. A Aliança Global pelos Biocombustíveis lançada no G20, na Índia, mostra que há muito a se explorar nessa área.
No fim das contas, a questão é se estamos prontos para assumir essa responsabilidade. O mundo está observando, e o legado que deixaremos para as próximas gerações está em jogo. O Brasil tem tudo para ser líder nesta transição. A escolha é nossa.

A sua energia é o nosso negócio.