Absolar elogia plano de hidrogênio, mas faz alertas.
A Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar) elogiou hoje o plano de trabalho trienal (2023-2025) do Programa Nacional de Hidrogênio, lançado em 15/12 pelo Ministério de Minas e Energia (MME). De acordo com a Absolar, o plano trienal “contempla aspectos cruciais para o desenvolvimento do mercado no País, incluindo base tecnológica, infraestrutura e capacitação de mão de obra”. “Sobretudo, traz diretrizes para planejamento energético, criação de arcabouço legal-regulatório, abertura e crescimento de mercado doméstico e de exportação e condições para cooperação internacional. O plano apresentado também prevê revisão anual para se adaptar à maturidade da tecnologia e do mercado”, afirma a entidade, que representa empresas e profissionais da cadeia produtiva do setor solar fotovoltaico.
O plano apresentado pelo governo segue em consulta pública até 28 de janeiro.
O hidrogênio é considerado um combustível-chave para a transição energética e pode alimentar desde veículos até processos industriais. Sua produção, porém, consome energia, que pode vir de fonte fóssil ou renovável. O interesse da Absolar é que a energia solar fotovoltaica seja usada na produção do hidrogênio como combustível. Há movimentos nesse sentido no Brasil: o Conselho Estadual do Meio Ambiente (Coema) do Cerá aprovou, no início de dezembro, um projeto de implantação de usina solar com potência instalada de 4,6 GW (gigawatts) em Aracati e Icapuí para fornecer energia limpa à companhia australiana Fortescue, que pretende produzir hidrogênio verde – ou seja, a partir de fontes renováveis.
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