Avatar: o filme que antecipou uma das principais tendências do ESG.
A humanidade passa por uma crise de energia e a descoberta de um recurso natural promete resolver a situação. Uma missão formada por cientistas e soldados sai em busca dessa nova fonte energética, que se encontra em uma lua alienígena chamada Pandora. O contato entre a humanidade e a sociedade Nav’vi, que habita Pandora, é tenso e violento. A embate se dá entre duas visões de mundo. Do lado extraterreno, os nativos defendem a integração com a natureza, que é encarada como uma extensão do próprio corpo. Os humanos, por sua vez, querem explorar os recursos da forma mais rápida e eficiente possível, nem que, para isso, tenham de destruir Pandora.
Esse é, de forma bem resumida, o enredo de Avatar, ficção científica de James Cameron lançada em 2009, que acaba de ganhar uma sequência. O filme teve a maior bilheteria da história do cinema, em uma época pré-streaming. A obra ficou mais conhecida pelo uso de tecnologias inovadoras de computação gráfica e 3D, tendo vencido o Oscar nas categorias de melhor fotografia, efeitos visuais e direção de arte. A humanidade, no entanto, ainda não estava pronta para debater seu tema principal: a importância do conhecimento ancestral para o desenvolvimento sustentável.

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