Bancos começam a adotar novo modelo de gestão de riscos e oportunidades sociais, ambientais e climáticos.
Com as novas normas emitidas pelo Banco Central, os bancos começam a desenvolver bases de dados e metodologias para identificar e avaliar os riscos e oportunidades sociais, ambientais e climáticos de forma mais padronizada. A construção dessas bases referentes aos seus clientes para que sejam utilizadas na gestão de risco das carteiras de crédito é um dos elementos que permitirá avaliação mais assertiva no futuro. Desde julho deste ano, o novo arcabouço regulatório social, ambiental e climático do BC passou a ser obrigatório para instituições financeiras, com calendário de implementação obedecendo a datas específicas por porte de instituição e instrumento normativo, de acordo com normativas publicadas pela autarquia federal em setembro de 2021.
Os riscos sociais, ambientais e climáticos são uma variável nova que está sendo incorporada pelos bancos ao seu processo de análise de risco de crédito. Isso ocorre em escala global. Os reguladores brasileiros (BC e Susep – Superintendência de Seguros Privados) também estão seguindo boas práticas e incorporando requisitos climáticos além das demandas sociais e ambientais. O desafio tanto aqui no Brasil como em outros países é obter dados de qualidade inseridos nesse contexto sobre as operações dos clientes, incluindo seus setores econômicos de atuação.

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