Bateria de prótons de baixo custo começa a sair dos laboratórios.
Baterias de prótons armazenam energia solar, usando eletrodo de carbono para estocar hidrogênio da água via energia solar, atuando como células de combustível para eletricidade; o avanço despertou interesse da Eldor Corporation para transição para protótipos industriais, enquanto a tecnologia, comparável a baterias de íon de lítio, promete armazenamento eficiente e ambientalmente amigável, com potencial para carregamento rápido e reciclagem dos materiais.
As baterias de prótons, também conhecidas como baterias de hidrogênio, possuem uma característica notável: a capacidade de armazenar energia solar e liberá-la conforme necessidade. Essas baterias empregam um eletrodo de carbono para estocar hidrogênio obtido da água por meio de energia solar e, subsequentemente, atuam como células de combustível de hidrogênio para gerar eletricidade. Em 2018, pesquisadores da Universidade RMIT, na Austrália, apresentaram a primeira bateria recarregável de prótons plenamente funcional. Essa inovação atraiu a atenção da empresa italiana Eldor Corporation, que está atualmente apoiando a transição dos resultados de laboratório para protótipos com potencial de fabricação em larga escala.

À medida que o mundo se direciona a fontes de energia renovável intermitentes visando alcançar emissões líquidas zero de gases de efeito estufa, opções adicionais de armazenamento que sejam eficientes, econômicas, seguras e respaldadas por cadeias de suprimentos confiáveis estarão em alta demanda.

“Ademais, não há desafios ambientais significativos em relação ao fim de vida de uma bateria de prótons, pois todos os componentes e materiais podem ser recondicionados, reutilizados ou reciclados,” afirmou o professor John Andrews, líder da equipe de desenvolvimento.

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