Biden anuncia investimento de US$ 1,2 bilhão em projetos de captura de carbono.
O primeiro grande investimento para impulsionar a indústria de remoção de carbono dos EUA foi anunciado pelo presidente Biden, em um momento em que controlar as emissões do país americano é crucial para combater o aquecimento global e ao mesmo tempo, a tecnologia levanta algumas críticas.
O Departamento de Energia dos EUA confirmou na sexta-feira (11) o valor inicial de US$ 1,2 bilhão (R$ 5,8 bilhões) para financiar dois novos projetos: o Hub South Texas Direct Air Capture, no Texas, e o Cypress, na Louisiana. Juntos, eles seriam capazes de retirar 2 milhões de toneladas de dióxido de carbono do ar por ano — o equivalente às emissões de 500 mil carros movidos à combustível fóssil.
O conselheiro sênior da Casa Branca, Mitch Landrieu, disse a repórteres que esses serão as primeiras iniciativas de captura aérea direta nesta escala nos EUA e “serão os maiores do mundo”, passando a maior usina do setor inaugurada na Islândia em 2021, que remove cerca de 4 mil toneladas de CO2 da atmosfera por ano.
Segundo especialistas, projetos de captura de carbono são semelhantes a enormes aspiradores de pó sugando CO2 do ar e usando produtos químicos para remover o gás. Embora ainda não esteja claro no que o carbono irá se transformar depois de extraído, autoridades disseram que nenhum dos dois hubs irá utilizar para melhorar a recuperação de petróleo, por exemplo — um método em que o gás é injetado no solo para produzir mais óleo. A ideia é que seja armazenado de forma segura e permanente no subsolo ou usado em materiais de construção, como o cimento.
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