Brasil avança em energia limpa, com seis empresas acelerando descarbonização.
Junto do avanço tecnológico proveniente das inteligências artificiais, big techs, blockchain e criptomoedas, vem a preocupação com o aumento do consumo de energia para alimentar os gigantescos data centers espalhados ao redor do mundo. A pesquisa por novas — e mais limpas — formas de energia não para. No entanto, as mudanças de matrizes energéticas precisam ser postas em prática desde já, com o que se tem em mãos. Diante desse cenário, seis empresas brasileiras estão trabalhando para acelerar a descarbonização energética no Brasil, mostrando que o País pode liderar essa agenda.
No ano passado, o planeta aumentou em 50% a capacidade de geração de energia limpa em relação a 2022, com o acréscimo de 510 gigawatts, o equivalente a 36 usinas de Itaipu, fomentados principalmente por energia solar fotovoltaica, que respondeu por três quartos das adições em todo o mundo. Em 2023, o setor elétrico brasileiro registrou o menor índice de emissões de CO² desde 2011, segundo dados do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação.
É um movimento global ao qual o Brasil tem respondido muito bem.
• Em 2024, os investimentos em novas matrizes energéticas devem aumentar 25% na comparação com 2023 e chegar a US$ 800 bilhões,
• devendo atingir a US$ 1 trilhão em 2030.
• A ONU estima que os países em desenvolvimento precisam de um investimento anual de US$ 2,4 trilhões até 2030 para acelerar as soluções.
Dados do Fundo Monetário Internacional apontam que 80% dos recursos necessários para o planeta atingir as metas de investimentos verdes até 2030 devem partir de agentes do capital privado.
A sua energia é o nosso negócio.