Brasil avança na produção do novo combustível, mas ainda enfrenta desafios.
O mundo em transição busca um substituto para o petróleo.
O hidrogênio destaca-se como uma alternativa viável nesse cenário. Depois de pronto, esse elemento pode ser usado pelas indústrias do Brasil ou exportado para outros países.
“O hidrogênio é hoje uma alternativa de produção de um combustível que pode perfeitamente substituir os combustíveis fósseis em todas as aplicações. Desde que o hidrogênio seja obtido a partir de uma fonte renovável”, explica professor do Instituto de Energia da PUC-Rio e especialista em transição energética, Edmar de Almeida.
O hidrogênio é verde quando produzido a partir de uma fonte de energia 100% renovável, como uma usina solar. Esse novo combustível é o resultado de pesquisas, investimentos e da urgência em construir um futuro energético sustentável.
O hidrogênio é o elemento mais abundante da natureza, está em todo lugar, no nosso corpo, no nosso dia a dia o cafezinho que a gente toma tem muito hidrogênio, na fórmula química do café, do açúcar e, claro, da água. Água que é matéria-prima na produção do hidrogênio verde.
O hidrogênio já é usado pelas indústrias. Só que hoje, ele vem de uma fonte fóssil: o gás natural, que emite gás carbônico. Indústrias siderúrgicas, de cimento, químicas, farmacêuticas dependem dos combustíveis fósseis e são consideradas de difícil descarbonização. O hidrogênio verde aparece como uma alternativa sustentável – com emissão bem perto zero.
O Brasil está na corrida pelo hidrogênio verde, mas a regulamentação é um desafio.
“Até dezembro, nós enviaremos ao Congresso Nacional, o marco regulatório de hidrogênio verde. Nós acabamos de enviar o projeto combustível do futuro, integrando todas as políticas de descarbonização do setor de transporte e do setor de mobilidade”, anuncia o Ministro de Minas e Energia.
A sua energia é o nosso negócio.