Células solares de silício e perovskita atingem novo recorde de eficiência.
Novas células solares alcançam novo recorde de 32,5% de eficiência
Um dos principais elementos dos painéis solares atuais é o Silício, responsável por grande parte da captação de luz solar.
No entanto, segundo alguns investigadores, este mineral poderá estar perto do seu limite de eficiência, tornando-se difícil tornar os painéis mais rentáveis.
De forma a contornar este problema, uma equipa de investigadores da Helmholtz Zentrum Berlin (HZB) testou, com sucesso, combinar o Silício com um outro mineral relativamente raro, o Perovskita, para aumentar a eficiência das células solares.
Dado que o Silício capta melhor as ondas vermelhas e infravermelhas, enquanto o Perovskita trabalha melhor com a luz azul, a sua combinação oferece resultados surpreendentes.
Esta nova célula solar registou uma eficiência de 32,5%, um valor que ultrapassa o anterior recorde de 31,25% alcançado com materiais de custo superior.
Para este resultado, esta célula é produzida com diversas camadas constituídas por ambos os minerais, permitindo filtrar diferentes espectros de luz e, assim, minimizar a perda de energia elétrica.
Embora estes resultados não tenham ainda sido validados de forma independente, caso se confirmem, estamos perante uma nova evolução que irá permitir aproveitar ainda mais a luz solar para produção de eletricidade.
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