Cemig responde setor solar e afirma que não dará fim às reprovações.
A Cemig (Companhia Energética de Minas Gerais) demorou quase um mês, mas, enfim, respondeu o documento encaminhado no dia 18 de outubro pela Aliança Solar, formada pelo INEL (Instituto Nacional de Energia Limpa) e pelo MSL (Movimento Solar Livre).

O acordo buscava uma solução para o fim das reprovações de projetos fotovoltaicos no Estado de Minas Gerais, em especial para usinas de microgeração.

Contudo, apesar dos apelos do setor, a distribuidora negou qualquer possibilidade de acordo e as reprovas aos projetos ainda se baseiam em inversão de fluxo e injeção “noturna”.

Em todo o Estado, já há relatos de integradores com projetos de menos de 5 kWp sendo reprovados pela concessionária – que continuará se apegando ao Art. 73 da Resolução 1.059 da ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica), que, em fevereiro deste ano, regulamentou a Lei 14.300 no Brasil.

“A única opção viável e de menor custo global é a injeção em horário pré-estabelecido. Por tanto, a injeção de potência de sua microgeração no sistema elétrico deverá ser restrita ao horário das 19:00h às 5:00h (em todos os dias)”, afirmou a Cemig.
No dia 18 de outubro, representantes de entidades ligadas ao setor fotovoltaico se reuniram com os executivos da Cemig para discutir um alinhamento técnico a respeito das reprovações de projetos solares que estão ocorrendo nos municípios mineiros.
O encontro foi realizado na sede da Cemig e contou com a presença de entidades como ABSOLAR (Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica); ABGD (Associação Brasileira de Geração Distribuída); Crea-MG (Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Minas Gerais); MSL (Movimento Solar Livre) e INEL (Instituto Nacional de Energia Limpa).

As associações argumentaram que não há lógica no processo adotado para reprovar projetos com argumento de falta de rede.

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