Cientistas dos EUA obtêm energia com fusão nuclear; o que isso significa?
Um marco importante para a física e produção de energia limpa foi conquistado por cientistas do governo dos EUA ao gerar energia em uma reação de fusão nuclear, segundo noticiado pelo jornal Financial Times. Seria a segunda vez na história que isso acontece.
Pesquisadores do Laboratório Nacional Lawrence Livermore, na Califórnia, protagonizaram a conquista em 30 de julho.
O processo em laboratório utilizou uma pequena quantidade de hidrogênio em uma cápsula. Um potente laser de 192 feixes foi usado para aquecer e comprimir o combustível de hidrogênio. Trata-se de um laser tão forte que pode aquecer a cápsula a 100 milhões de graus Celsius.
O laboratório confirmou que o ganho de energia foi alcançado e que a análise dos resultados está em andamento. Entretanto, sabe-se que ainda há um longo caminho a percorrer antes que a fusão tenha escala comercial e possa chegar a fornecer eletricidade nas casas, por exemplo.
vantagem do processo está em não produzir resíduos radioativos nem elementos poluentes, o que tem um grande apelo do ponto de vista ambiental.
Sem dúvida, é um ganho em relação à energia nuclear, presente em diversos países, inclusive no Brasil. Normalmente o processo é por fissão, onde um átomo grande, como o de urânio, é dividido em mais de um núcleo. Isso libera muita energia e resíduos nucleares, que são um perigo para a natureza.
Já na fusão nuclear o processo é oposto. Ou seja, dois átomos se fundem em um só, gerando energia, porém sem produzir resíduo. No entanto, a tecnologia para juntar dois átomos e gerar energia é muito mais complexa do que para separar.
A sua energia é o nosso negócio.