Com tecnologia inédita no Brasil, Petrobras inicia medições de energia eólica no litoral do RN.
A Petrobras iniciou, nesta semana, uma sequência de medições de energia eólica no litoral do RN com a versão 2.0 do equipamento Boia Remota de Avaliação de Ventos Offshore (Bravo), um aprimoramento da tecnologia inédita no Brasil desenvolvido pelo Centro de Pesquisas e Desenvolvimento (Cenpes) da Petrobras.
O projeto é fruto da parceria com os Institutos Senai de Inovação em Energias Renováveis (ISI-ER) e Sistemas Embarcados (ISI-SE). O total investido na tecnologia chega a R$11,3 milhões por meio do incentivo em Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
“O nível de maturidade tecnológica do equipamento avançou e trouxe boas soluções para as limitações encontradas na primeira fase de testes. Esperamos uma Bravo 2.0 robusta e capaz de atender às necessidades da Petrobras em relação à medição do potencial eólico offshore no Brasil, sendo uma alavanca importante para avançarmos nessa nova fonte de energia”, afirma o diretor de Engenharia, Tecnologia e Inovação da Petrobras, Carlos Travassos.
Ele destaca que o investimento faz parte da estratégia da Petrobras de liderar o processo de transição energética no país.
A Bravo é um modelo flutuante de Lidar (Light Detection and Ranging), desenvolvido pela primeira vez com tecnologia nacional. O equipamento é um sensor óptico que utiliza feixes de laser para medir a velocidade e direção do vento, gerando dados compatíveis ao ambiente de operação das turbinas eólicas.
Ele também é capaz de captar variáveis meteorológicas, como pressão atmosférica, temperatura do ar e umidade relativa, além de variáveis oceanográficas, a exemplo de ondas e correntes marítimas.
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