Como o Brasil pode se posicionar como líder em energias renováveis.
Com uma matriz energética historicamente baseada em fontes renováveis, principalmente a hidrelétrica, o Brasil já ocupa uma posição privilegiada. No entanto, para consolidar-se como potência global na transição energética, o país precisa superar desafios significativos, que incluem infraestrutura, regulação, inovação tecnológica e captação de investimentos.
O Brasil é amplamente reconhecido por sua matriz energética diversificada e predominantemente renovável. Dados da EPE (Empresa de Pesquisa Energética) indicam que, em 2022, cerca de 83% da eletricidade gerada no país veio de fontes renováveis. A hidrelétrica é a principal fonte, representando aproximadamente 63% da geração total, seguida por energia eólica, biomassa e solar. Essa predominância de fontes limpas coloca o Brasil em uma posição de destaque no cenário energético global.

As usinas hidrelétricas, que há décadas são a espinha dorsal da matriz energética brasileira, beneficiam-se da abundância de rios caudalosos e de um relevo favorável. Isso permitiu ao país desenvolver um dos maiores parques hidrelétricos do mundo, com destaque para o complexo de Itaipu, uma das maiores usinas em operação globalmente. No entanto, a dependência excessiva dessa fonte também apresenta desafios, especialmente durante períodos de seca, como a crise hídrica de 2021, que comprometeu significativamente a geração de energia.
Embora tenha um potencial enorme, a energia solar ainda representa uma pequena parcela da matriz energética brasileira. Com uma incidência solar média superior à de países líderes em energia solar, como Alemanha e China, o Brasil ainda subaproveita essa fonte. Entretanto, o mercado de energia solar vem crescendo rapidamente, especialmente na geração distribuída, com sistemas instalados em residências, comércios e indústrias, mostrando um caminho de grande potencial para o futuro.

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