Como o setor de transporte marítimo pode reduzir suas emissões com ‘navios verdes’.
Dona da maior frota marítima do mundo, a Maersk opera em 130 países e emprega mais de 100 mil pessoas. Apesar de ser uma das líderes mundiais de transporte por mar utilizando combustíveis fósseis – em 2022, sua receita foi de US$ 81,5 bilhões –, a empresa tem feito esforços concretos para reduzir suas emissões de carbono. Para atingir esse objetivo, conta com a determinação de Emma Mazhari, head de Mercados de Energia e de Recursos Verdes. Há oito anos na empresa, Emma foi uma das maiores defensoras da transição para combustíveis limpos como o metanol verde e a amônia verde. “Está ficando evidente que o metanol verde é a escolha certa para o transporte marítimo nesta década”, diz a executiva.
O primeiro cargueiro verde a singrar os oceanos pertence ao conglomerado dinamarquês, que encomendou outras 24 embarcações do tipo. “O fornecimento adequado para a crescente demanda por combustível verde é a principal barreira para que nosso setor diminua o uso de opções fósseis”, acrescenta Emma. “E só conseguiremos uma transição completa de energia na indústria de transporte marítimo se houver uma regulamentação global que ajude a reduzir as diferenças de preços dos combustíveis.”
Em conjunto, as cadeias de abastecimento são responsáveis por 11% das emissões globais de carbono, enquanto o transporte marítimo responde por 3%. Enfrentamos, atualmente, uma crise climática, e é imperativo priorizar a eficiência energética e a descarbonização do transporte oceânico, com a transição para os combustíveis verdes. A incorporação de tecnologias de ponta que aumentam a eficiência energética e reduzem as emissões, o design inteligente de navios e a adesão a padrões de certificação ambiental contribuem para a sustentabilidade geral das embarcações.

Temos compromisso com os clientes que solicitam cadeias de abastecimento zero emissão antes de 2040.

A sua energia é o nosso negócio.