Como superar o desafio de logística reversa e reciclagem de painéis solares e baterias na Amazônia.
O Instituto de Energia e Meio Ambiente (IEMA) lança, nesta quinta-feira (dia 4), o estudo “Sistemas Fotovoltaicos na Amazônia Legal: avaliação e proposição de políticas públicas de universalização de energia elétrica e logística reversa”, que calculou quantos equipamentos são necessários para cumprir as metas do Programa Nacional de Universalização do Acesso e Uso da Energia Elétrica na Amazônia Legal – o Mais Luz para a Amazônia (MLA). A pesquisa também buscou elucidar quais os possíveis desafios a serem enfrentados pelo programa e aponta algumas propostas para que a implementação dos sistemas fotovoltaicos – opção escolhida pelo governo como a mais adequada para essa demanda – seja feita respeitando critérios sociais e ambientais.
Para atingir seus objetivos, o MLA indica a necessidade de levar energia elétrica a 219.221 unidades consumidoras desconectadas do Sistema Interligado Nacional (SIN). Isso significaria prover para a região uma capacidade instalada de 363 MWp (Megawatt-pico) se for considerado o padrão SIGFI 45 ou de 1.381 MWp no padrão SIGFI 180, valor pouco superior à capacidade instalada residencial de GD do estado de São Paulo, que possui 1.282 MWp.

O consumo de energia elétrica para atendimento das necessidades básicas mínimas definido no programa (uma lâmpada de LED, carregamento diário de um celular e uma geladeira de uma porta), é inferior a 45 kWh/mês. Portanto, quem receber o padrão SIGFI 45, o mais básico e menos custoso do programa social, poderá contar, além das necessidades básicas mínimas do programa, com uma TV 14” e um notebook.

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