Crescimento de energia solar e eólica no Brasil só ficou atrás da China em 2023.
O Brasil registrou o segundo maior aumento anual do mundo na geração eólica e solar de energia em 2023, atrás apenas da China, mostram dados do think tank Ember, sediado no Reino Unido.

A pesquisa, divulgada nesta quinta-feira (11), analisou o desempenho do setor elétrico dos países do G20, com foco especial na geração de energia renovável.
O país teve o maior percentual de eletricidade limpa do G20 em 2023, segundo a análise, gerando 89% da sua eletricidade a partir de fontes renováveis, três vezes a média global de 30%. A China, que lidera a expansão de geração solar e eólica, tem uma participação de 31% das fontes renováveis no total de energia gerada pelo país.

A maioria das economias do G20 (12 países, incluindo o Brasil), ultrapassou há pelo menos cinco anos o pico das emissões do setor elétrico, informa a pesquisa. Os europeus registraram as quedas de emissões mais acentuadas em 2023, liderados pela França (-22%) e pela Alemanha (-19%). O Brasil teve uma queda de 1,9% no mesmo período e há cerca de duas décadas tem o menor índice de emissões per capta do bloco, perdendo brevemente essa posição para a França em 2014.
Coletivamente, as emissões do G20 continuam a aumentar, devido à demanda crescente por energia e a escassez de fontes limpas. O Brasil se destaca por ter aproveitado sua base de hidrelétricas e ter suprido a demanda adicionando geração solar e eólica, afirma o estudo.

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