Descarbonização: estudo aponta a viabilidade da captura direta do ar para a remoção de CO2.
A corrida pela descarbonização e o desenvolvimento de tecnologias para a mitigação das emissões de dióxido carbono é essencial para o cumprimento do Acordo de Paris. Pensando nisto, a consultoria Boston Consulting Group (BCG) promoveu o estudo Shifting the Direct Air Capture (DAC) Paradigm, focado na captura direta do ar para a remoção de dióxido de carbono de modo escalável e permanente.
De acordo com o estudo, a tecnologia precisaria ter um custo de 100 a 200 dólares por tonelada de C02 retirado da atmosfera, mas hoje o custo é cerca de 1.000 dólares. “Projeções para 2030 é de que o hidrogênio verde, por exemplo, tenha o custo médio de 150 a 200 dólares por tonelada de carbono; o biometano é de 160 dólares. Assim, o DAC só é viável se competitiva”, afirma. O estudo aponta ainda que, até 2050, cerca de 10 bilhões de toneladas de CO2 precisarão ser removidas da atmosfera anualmente. Para armazenar essa quantidade de CO2, o DAC precisa ser avançar rapidamente nos próximos 25 anos.

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