Empresas na corrida para descarbonização.
A energia solar fotovoltaica se tornou protagonista na transição zero carbono, pois a emissão de gases poluentes durante seu processo de produção é mínima. Algo extremamente interessante para o setor empresarial e industrial, que, assim, consegue mensurar a média da descarbonização oriunda da instalação de uma usina solar, num processo compensatório nas emissões de gases do efeito estufa.
Felizmente, vivemos um momento histórico no setor. O Brasil ultrapassou em janeiro de 2023, 24 gigawatts (GW) de potência instalada de energia solar com a soma da capacidade das usinas de grande porte aos sistemas de geração própria de energia elétrica em telhados, fachadas e pequenos terrenos, o equivalente a 11,2% da matriz elétrica do País. Segundo a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), essa energia evitou a emissão de quase 33,4 milhões de toneladas de CO2 na geração de eletricidade.
No Brasil não existem leis que obriguem as empresas a compensar carbono ou estabelecer metas em relação às emissões de gases do efeito estufa. Atualmente, esse compromisso é feito de maneira voluntária e sem incentivos fiscais do governo. Sem estímulos definidos dentro do país e com custos adicionais, não parece lógico que as empresas optem por reduzir ou compensar suas emissões de carbono.
Mas existem pelo menos três vantagens econômicas para as corporações que estão planejando mudar suas práticas. A primeira delas é o marketing positivo que a empresa promove, no sentido de melhorar a imagem e valorizar a marca, abrindo mais oportunidades de mercado. Outro motivo é a antecipação de possíveis regulamentações ambientais, fazendo com que a empresa esteja preparada para evitar futuras multas e impostos.
A sua energia é o nosso negócio.