Energia eólica e solar dão fôlego ao sistema elétrico do Brasil.
A onda mais recente de altas temperaturas no Brasil elevou o consumo por energia elétrica. Na última sexta-feira, 15, segundo o Operador Nacional do Sistema (ONS), foi registrado um novo recorde na demanda de energia do Sistema Interligado Nacional (SIN). Na data, o país chegou a 102.478 MW – 92,5% do total atendido por energia sustentável.
Além do aumento do consumo de energia, o Brasil sente os efeitos da falta de chuvas. Tanto que o ONS avaliou em reunião do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE), em 6 de março, ser necessário manter atenção à baixa afluência registrada em um período que seria tipicamente úmido. O Operador citou que a fase mais importante da estação chuvosa – de dezembro a fevereiro – apresentou volumes de chuva abaixo da média histórica no Sudeste/Centro-Oeste. No entanto, o órgão salientou que por ora não há problema com as hidrelétricas.
Com esta combinação de fatores, as alternativas às hidrelétricas, como as fontes solar e eólica, dão um fôlego adicional à geração de energia para aliviar o sistema elétrico nacional, especialmente no horário de maior consumo, por volta das 14h.
Segundo a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), a fonte solar fotovoltaica ajuda na diversificação e aumenta a robustez da matriz elétrica brasileira sem a necessidade de recorrer. Além disso, aponta a entidade, a tecnologia é versátil, conta com facilidade na sua implantação e colabora com a eficácia da operação do SIN, particularmente com condições climáticas agravadas como agora.
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