Energia eólica: saiba como algoritmo pode aumentar a produção.
Em um artigo publicado recentemente, engenheiros do MIT (Massachusetts Institute of Technology) em parceria com colegas de outras instituições parecem ter descoberto uma solução para essa situação. Sem a necessidade de novos investimentos em equipamentos, a descoberta pode aumentar consideravelmente a produção de energia eólica dessas instalações. Como? Modelando o fluxo de vento de todo o conjunto de turbinas e otimizando o controle de unidades individuais adequadamente.
A ideia, testada em grandes parques eólicos com sucesso, deixa de otimizar o controle de turbinas individuais e, em vez disso, modela fluxos para todo o grupo.
Por que as turbinas eólicas instaladas próximas uma das outras são um problema
Michael Howland, professor de engenharia no MIT e um dos autores da ideia, explica que todas as turbinas existentes são controladas “avidamente” e de forma independente. O termo “avidamente”, explica ele, refere-se ao fato de serem controlados para maximizar apenas sua própria produção de energia, como se fossem unidades isoladas, sem impacto prejudicial nas turbinas vizinhas.
Mas, no mundo real, as turbinas são instaladas juntas em parques eólicos para que se tenha benefícios econômicos relacionados ao uso da terra e à infraestrutura, como estradas de acesso e linhas de transmissão. Essa proximidade significa que as turbinas são frequentemente muito afetadas pela turbulência produzida por outras que estão a favor do vento – um fator que os sistemas de controle de turbinas individuais não levam em consideração atualmente.
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