Energia solar ‘alugada’ pode reduzir conta de luz em 20%; veja como funciona.
O aumento da produção de energia solar, que já é a segunda maior fonte do país, atrás da hidrelétrica, está ampliando o acesso à energia mais limpa e mais barata para quem não quer ou não pode investir na instalação de placas fotovoltaicas no telhado ou em área própria para isso.
Por meio de assinatura, uma espécie de aluguel de créditos de energia, é possível conseguir desconto médio na conta de luz de 10% a 20%, dependendo do contrato.
A modalidade de assinatura ou compartilhamento de energia é feita por meio de cooperativas criadas por empresas que fazem a intermediação entre a usina produtora e o consumidor de baixa tensão, como residências e pequenos comércios e indústrias. É como se o consumidor alugasse uma fração da energia gerada pela usina, mas recebe sua cota em crédito que será abatido da conta enviada pela concessionária.
Embora ainda represente minúscula fatia dos 18 gigawatts (GW) de potência instalada em geração distribuída com fonte solar, a tendência é de rápido crescimento da energia por assinatura. De 2020 até o mês passado, a potência instalada de energia contratada por assinatura mais que dobrou, passando de 39,2 MW para 95,5 MW, segundo a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar).
O número de unidades consumidoras que aderiram à modalidade cresceu 3,5 vezes, para 11.619. Atraídas pela oportunidade de negócios, a quantidade de fazendas para atender a demanda de assinaturas cresceu ainda mais, de 861 em 2020 para 3.889 em fevereiro.
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