Energia solar avança no País depois de 70 anos da implantação.
A energia solar já existe há 70 anos, mas apenas nas últimas décadas tem ganhado cada vez mais destaque e já é a segunda geradora de eletricidade no Brasil. O País tem ocupado a quinta posição do mundo nos últimos três anos, com instalação de sistemas fotovoltaicos. A energia fotovoltaica é a terceira mais importante do Brasil depois da hidráulica e eólica.
Um laboratório de energia fotovoltaica funciona na Universidade de São Paulo desde 1995, ou seja, há quase 29 anos a USP pesquisa esse tipo de energia sustentável. O físico e professor Roberto Zilles é coordenador do Laboratório de Sistemas Fotovoltaicos do Instituto de Energia e Ambiente (IEE) e explica que, em 1954, já se usava esse tipo de radiação.
Um dispositivo de sistema fotovoltaico para produzir energia para uma residência ou comércio atualmente está em torno de 20% de aproveitamento, mas já estão sendo desenvolvidas células de 25%, porém, para uso muito pontual. Só para se ter uma ideia, o primeiro painel apresentava eficiência de apenas 6%.

Atualmente, é possível um sistema solar ser suprido com a presença de uma rede elétrica, justamente para que ocorra o armazenamento. Um sistema pode ser apenas fotovoltaico, desde que ocorra armazenamento eletroquímico viável para regiões afastadas como campo ou edificação rural. O investimento inicial de implantação do sistema de energia solar barateou muito seu custo; segundo o professor da USP, o valor se paga em quatro anos.

O marco legal para normalizar a geração de energia limpa e sustentável, a lei 14.300, permite a geração de energia solar sem a presença da energia elétrica. Os maiores mercados de energia solar são China, Estados Unidos e Japão, segundo levantamento realizado pela agência Internacional de Energia Renovável (Irena). A maior produção ainda ocorre na Ásia.
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