Energia solar: como são feitas as placas solares?
A energia solar fotovoltaica foi descoberta em 1839 pelo cientista francês Alexandre Edmond Becquerel, contudo, a primeira célula fotovoltaica capaz de gerar energia utilizável foi criada e demonstrada apenas em 1954, pela empresa norte-americana Bell Telephone Laboratories, fundada pelo cientista e inventor Alexander Graham Bell.

Por meio do efeito fotovoltaico, é possível gerar corrente elétrica após uma célula fotovoltaica ser exposta ao Sol; é justamente durante a absorção dos fótons, partículas de luz, que são liberados elétrons para gerar a energia elétrica. Não é à toa que as placas solares contêm dezenas de células fotovoltaicas que absorvem a luz e produzem energia.
As placas solares são compostas por células fotovoltaicas produzidas a partir de materiais semicondutores e conectadas entre si, capazes de absorver a luz solar para criar corrente elétrica — o cristal de silício ultrapuro é o material mais utilizado para a produção das células solares. Normalmente, os painéis comerciais são fabricados com 36, 60 ou 72 células.
Cada célula é feita com dois tipos de semicondutores de silício, uma camada positiva e outra negativa. Dessa forma, a absorção da energia solar provoca a movimentação dos elétrons entre as camadas e, finalmente, as partículas de luz são transformadas em corrente elétrica.
Como já foi mencionado, as células fotovoltaicas são a parte mais importante das placas solares, pois elas transformam a luz solar em corrente elétrica. Elas possuem uma fina espessura de aproximadamente 185 microns e, por isso, devem ser manuseadas com muito cuidado; o valor de produção das células equivale a cerca de 60% do custo de uma placa solar.

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