Energia solar deve se tornar a segunda maior fonte de energia do país.
Após um ano de crise hídrica e dificuldades para o abastecimento pleno de energia no país, o mercado que envolve um setor tão estratégico percebeu a necessidade de diversificar as matrizes disponíveis. A “agenda verde” visando a descarbonização também impulsionou a geração de energias renováveis, tendo em vista que o consumidor está cada vez mais atento aos impactos do consumo e buscando referências sobre os processos que envolvem suas escolhas dentro e fora de casa para produtos e serviços – e de olho em como tudo isso afeta o meio ambiente.
Neste cenário, a expectativa é que a energia solar ultrapasse a eólica neste ano no país. Hoje, a matriz hídrica corresponde a 52,6% da potência instalada brasileira, com 109.746 MW. Atrás dela, a eólica conta com 10,9% do total, com 22.797 MW, de acordo com a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL).
Dados da ANEEL compilados pela Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar) mostram que a potência instalada em outubro deste ano atingiu 20.250 MW, representando 9,7% da matriz energética brasileira. Do total em energia fotovoltaica, 68% desse montante tem como origem a geração distribuída. Em 2021, o número chegava a 13.848, sendo que parcela similar, 67% do total, também eram provenientes da geração distribuída.

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