Energia solar em terras arrendadas dá ganho extra a agricultor no Brasil.
Empresas de energia solar têm buscado arrendar terras rurais, muitas delas agricultáveis, para implantar suas usinas de geração fotovoltaica, criando nova oportunidade de renda para as fazendas brasileiras, que podem obter uma remuneração estável, de longo prazo, e até superior à obtida com cultivos em alguns casos.
O mercado de arrendamento de terras agrícolas para empreendimentos solares já existe há algum tempo no Brasil, mas deve ganhar tração com o crescimento acelerado dessa fonte de energia no país, que no campo permite uma renda extra a agricultores e pecuaristas.
Segundo especialistas, não há competição de área entre geração solar e os cultivos. Ao contrário, os negócios são complementares. E, quando efetivamente há um consórcio, são chamados de “agrivoltaics”.
Nos últimos anos, a geração distribuída –modalidade que envolve usinas menores, de até 5 megawatts– tem impulsionado os arrendamentos, normalmente de 10 a 20 hectares, que nesse caso são mais interessantes ao gerador do que a compra do terreno.
O modelo de arrendamento de terras para a solar, já praticado há vários anos por geradores de energia eólica no Nordeste, tem tido boa aceitação entre produtores agrícolas, afirmam empresas que operam nessa lógica, como Órigo Energia, GreenYellow, Sun Mobi e Apolo Renováveis.

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