Energia solar espacial pode se tornar realidade em breve.
A ideia de energia solar espacial (SBSP, na sigla em inglês) existe desde pelo menos o final da década de 1960. Esse tipo de captação de energia utiliza satélites para coletar a energia solar e fazer a transmissão para pontos de coleta na Terra. Apesar de seu enorme potencial, o conceito não ganhou tração suficiente devido a problemas de custo e tecnologia.
Energia solar espacial e o fim destas limitações e quais seriam os benefícios:
– Os painéis fotovoltaicos em órbita não serão limitados pelo início da noite.
– Um satélite em órbita geoestacionária — uma órbita circular a cerca de 36.000 km acima da Terra — fica exposto ao sol por mais de 99% do tempo durante todo o ano.
– Isso permite que ele produza energia verde 24 horas por dia, 7 dias por semana.
– Este tipo de satélite é ideal quando a energia precisa ser enviada da espaçonave para um coletor de energia ou estação terrestre, pois os satélites aqui estão parados em relação à Terra.
– Acredita-se que haja 100 vezes mais energia solar disponível a partir de satélites em órbita geoestacionária do que as estimativas das demandas globais de energia da humanidade até 2050.
– Transferir a energia coletada no espaço para a Terra requer transmissão de energia sem fio.
– O uso de micro-ondas para isso minimiza a perda de energia na atmosfera, mesmo em céus nublados.
– O feixe de micro-ondas enviado pelo satélite é direcionado para a estação terrestre, onde as antenas convertem as ondas eletromagnéticas de volta em eletricidade.
– A estação terrestre precisará ter um diâmetro de 5 km, ou mais em latitudes altas.
– No entanto, isso ainda é menor do que as áreas de terra necessárias para produzir a mesma quantidade de energia usando energia solar ou eólica.
A sua energia é o nosso negócio.