Energia solar para famílias de baixa dos EUA visa promover a justiça ambiental
Em breve, a Agência de Proteção Ambiental (EPA, na sigla em inglês) dos Estados Unidos começará a distribuir US$ 7 bilhões (aproximadamente R$ 40,1 bilhões) por meio das bolsas Solar for All para fornecer energia solar residencial. Ao financiar programas como esse, o governo norte-americano espera ajudar mais de 900 mil famílias de baixa renda não apenas a reduzir a poluição que impulsiona as mudanças climáticas, mas, também, a reduzir suas contas.
As despesas com eletricidade aumentaram nos últimos anos, inclusive porque as concessionárias estão repassando os custos de desastres crescentes causados pelo clima, como incêndios florestais, para os clientes. Junto a isso tem o fato de as pessoas usarem mais o ar-condicionado ou ventilador por conta das ondas de calor mais frequentes e intensas.
Os programas solares, que visam promover a justiça ambiental, podem sem benéficos neste sentido, mas enfrenta desafios nos Estados Unidos. Um deles é vencer a desconfiança de algumas comunidades de baixa renda que acham que a energia solar é uma farsa. Outro é o risco de serem cortados caso Donald Trump seja eleito presidente do país – ele já fez campanha para acabar com as políticas de energia e clima do atual governo.

Costa Samaras, diretor do Scott Institute for Energy Innovation da Carnegie Mellon University e ex-assessor sênior de Energia na Casa Branca, disse ao NPR que uma futura administração de Trump poderá realmente reduzir a implementação de programas atuais de energia limpa.

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