Eólica offshore pode ampliar em 3,6 vezes capacidade de energia no Brasil.
No Brasil, o potencial energético offshore é de cerca de 700 GW ou 3,6 vezes a capacidade de energia já instalada, segundo o estudo “Oportunidades e desafios para geração eólica offshore no Brasil e a produção de hidrogênio de baixo carbono”, elaborado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).
Atualmente, o país ainda não possui legislação específica para regular energia eólica offshore. A expectativa do mercado é de que o marco regulatório seja definido ainda este ano e os primeiros projetos entrem em operação no início da próxima década.
Dentre as regiões nacionais com maiores oportunidades de exploração, destaque para o Nordeste (é observada uma grande área de viabilidade na costa entre o estado do Piauí, do Ceará e no Rio Grande do Norte), o Sudeste (entre os estados do Rio de Janeiro e do Espírito Santo) e o Sul (na Lagoa dos Patos, no Rio Grande do Sul), aponta o estudo.
A CNI aponta que, localmente, a consolidação dessa cadeia de valor deve oferecer uma fonte de energia limpa e renovável, além de atrair empregos e investimentos, estimular o desenvolvimento tecnológico e científico e apoiar a promoção do hidrogênio de baixo carbono.
Na visão da entidade, os setores da indústria que mais poderão ser beneficiados por essa tecnologia são o siderúrgico, o de refinarias, o de transporte e armazenamento de energia elétrica e o de fertilizantes.
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