Especialistas alertam que os Estados Unidos precisam investir urgentemente em tecnologia de energia solar espacial ou dependerão da China.
Enquanto o Congresso americano discute mudanças tímidas na política energética, a China está acelerando no desenvolvimento de uma tecnologia que pode transformar o cenário global de energia: a capacidade de transmitir energia solar espacial para a Terra. Essa tecnologia pode ser a mais transformadora desde da energia nuclear.
Esse avanço, que parecia ficção científica, pode em breve se tornar realidade — e, caso os EUA não ajam rapidamente, correm o risco de depender da China para acessar essa inovação.

Energia solar espacial
Especialistas explicam que a energia solar baseada no espaço (SBSP, na sigla em inglês) é simples em conceito, mas revolucionária em impacto.
Satélites captam a energia solar no espaço e a enviam para a Terra por meio de micro-ondas seguras, semelhantes ao WiFi. Diferente de fazendas solares terrestres, esses sistemas funcionam 24 horas por dia, independentemente de condições climáticas ou da ausência de luz solar.
Essa tecnologia pode resolver um dos maiores desafios enfrentados pela infraestrutura energética americana.

Só a Costa Leste dos Estados Unidos precisará do equivalente a 15 novas usinas nucleares na próxima década para atender à crescente demanda de energia. Eventos climáticos extremos e redes elétricas obsoletas tornam a situação ainda mais crítica.

A China assume a liderança da energia solar espacial
Enquanto os EUA debatem, a China avança rapidamente. O país já anunciou um protótipo de sistema SBSP até 2030.

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