Estas células solares são tão finas que se aderem a qualquer superfície.
Os avanços em energia solar em breve poderão transformar nosso dia a dia de maneiras sem precedentes. De fato, utilizando perovskita no lugar do tradicional silício, pesquisadores de Oxford desenvolveram uma nova tecnologia que pode dispensar completamente a necessidade de painéis solares convencionais.
No centro dessa inovação estão células solares ultrafinas e flexíveis, capazes de gerar energia enquanto se aderem a quase qualquer superfície. Este material inovador, com uma espessura de apenas um mícron, é cento e cinquenta vezes mais fino que os painéis solares de silício atuais.
Em menos de cinco anos, a eficiência dessas células foi quadruplicada, atingindo níveis próximos ao limite teórico dos painéis solares de camada única. Os pesquisadores estimam que, com melhorias futuras, essa tecnologia pode superar os 45% de eficiência.

Ao contrário dos painéis solares convencionais, este novo material é tão flexível que pode ser aplicado em objetos do dia a dia, como mochilas, carros ou até mesmo telefones celulares. Essa versatilidade pode reduzir consideravelmente a necessidade de painéis solares tradicionais e de fazendas solares dedicadas.

A redução de custos também está em pauta. Desde 2010, o custo da eletricidade solar diminuiu quase 90%, tornando a energia solar cerca de três vezes mais barata que a proveniente de combustíveis fósseis. Novas tecnologias, como as células de perovskita, prometem reduzir ainda mais esses custos.

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