EUA querem bloquear todos os produtos de energia solar oriundos da Ásia.
O Departamento de Comércio dos EUA abriu uma investigação sobre alegações de que células solares e painéis importados de quatro países do Sudeste Asiático estão sendo injustamente subsidiados e vendidos abaixo dos custos de produção.

Empresas que fabricam equipamentos solares nos EUA — incluindo Convalt Energy Inc., First Solar Inc., Hanwha Qcells USA Inc. e Mission Solar Energy LLC — solicitaram formalmente a investigação no mês passado, afirmando que tarifas são necessárias para combater práticas injustas de rivais no Camboja, Malásia, Tailândia e Vietnã. O caso se desenrolará no contexto de uma campanha presidencial, com o atual presidente democrata Joe Biden e seu presumível adversário republicano, Donald Trump, se apresentando como defensores da manufatura dos EUA.

A investigação prosseguirá em trilhas paralelas, com o Departamento de Comércio avaliando se há dumping ou subsídios — e, em caso afirmativo, a margem de dumping ou o valor do subsídio. A Comissão de Comércio Internacional determinará se há dano material ou ameaça de dano material à indústria doméstica como resultado. A comissão abriu uma reunião pública inicial sobre o assunto na manhã de quarta-feira. Dependendo dos resultados iniciais, os importadores poderão ser obrigados a fazer depósitos em dinheiro nas importações afetadas com base em direitos estimados em até quatro meses.
Alguns desenvolvedores de energia renovável e fabricantes estrangeiros se opuseram à abertura da investigação. A NextEra Energy Inc. instou o Departamento de Comércio a rejeitar as petições. A Canadian Solar Inc. afirmou que as empresas que fizeram a reclamação não demonstraram apoio suficiente da indústria.

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