Europeus e japoneses de olho na energia eólica offshore do Brasil.
Ainda em discussão no Congresso, a produção de energia eólica offshore no Brasil já é alvo do interesse de empresas estrangeiras. De 2016 até o dia 14 de julho deste ano, o Ibama recebeu 78 pedidos de licenciamento ambiental para exploração eólica offshore, sendo que europeus e japoneses são os principais interessados nos empreendimentos na costa nacional. A maioria deles foi formulada em 2021 e 2022.

A japonesa Shizen enviou seis pedidos de licenciamento para o Ibama, sendo quatro para o Rio Grande do Sul e dois para o Ceará.

Entre os europeus, a espanhola Bluefoat se mostrou a mais interessada nos empreendimentos costeiros. Foram sete pedidos formalizados até aqui: um para o Espírito Santo, dois para o Rio de Janeiro, dois para o Rio Grande do Norte e dois para o Rio Grande do Sul.
Já a britânica Shell apresentou seis solicitações para um empreendimento no Ceará, um no Espírito Santo, um no Piauí, um no Rio de Janeiro, um no Rio Grande do Norte e um no Rio Grande do Sul.

Outras companhias europeias de olho nas áreas costeiras são a norueguesa Equinor, com seis pedidos, e a espanhola Acciona, com quatro solicitações. Todas as requisições da Acciona foram recebidas em junho deste ano.

O Ibama afirma que a abertura de processos de licenciamento se intensificou a partir de novembro de 2020, após a publicação do termo de referência padrão para o estudo de impacto ambiental dos empreendimentos. Dos 78 pedidos ativos, 24 estão no Rio Grande do Sul, 23 no Ceará, dez no Rio de Janeiro, dez no Rio Grande do Norte, quatro no Espírito Santo, quatro no Piauí, dois no Maranhão e um em Santa Catarina.

O Ministério de Minas e Energia espera que a Câmara dos Deputados vote ainda neste ano o marco legal das eólicas offshore.

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