Fim do Fracking no Brasil.
O fracking ou fratura hidráulica é uma técnica utilizada para extrair gás através do faturamento de rochas no subsolo a partir da injeção de grandes quantidades de água, areia e produtos químicos sob altíssima pressão. Os efeitos da técnica até agora são devastadores. Nos Estados Unidos – o país que mais avançou nesse processo nos últimos 10 anos – comprovadamente provocou a contaminação de aquíferos e deixou comunidades e fazendeiros sem água. Mas, os problemas não param por aí.
Em julho de 2013 estudo publicado na revista Science mostrou a conexão do fracking com abalos sísmicos. Entre 1972 e 2008 o serviço de levantamentos geológicos dos Estados Unidos (USGS) registrou poucos abalos por ano em regiões como, por exemplo, Oklahoma. Já em 2008 quando se inicia o uso do faturamento hidráulico, o numero registrado de abalos foi de cerca de 12 saltando em 2009 para quase 50 e ocorrendo mais de 1.000 em 2010, o que levou a população a denominar essa situação de “enxames de terremotos”. Isso está ocorrendo também em outros lugares onde não é comum a ocorrência de terremotos como Arkansas, Colorado, Ohio e Texas.
No Brasil, deputado apresentou um substitutivo ao Projeto de Lei 1.935/2019, que proíbe o fracking no Brasil. Com a iniciativa, o parlamentar resgata no Congresso a agenda de discussões sobre a exploração de gás não-convencional a partir do fraturamento hidráulico, técnica com imenso impacto social e ambiental, como já alertaram indígenas da Argentina, e que já foi proibida em alguns estados brasileiros.
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