Hidrogênio verde impulsiona transição energética.
A aprovação no Senado do texto-base do marco legal da produção do hidrogênio verde (H2), de baixa emissão de carbono, produzido com eletricidade oriunda de fontes de energia limpas e renováveis, como a as de matriz hidrelétrica, eólica e solar, vai impulsionar a transição energética e o desenvolvimento sustentável. Assim, atrair investimentos, fomentar uma nova economia e progresso. As metas globais de emissão de carbono exigirão grande expansão e aceleração de produção e importação de hidrogênio renovável.
Ao aprovar um marco com ampla abrangência e garantindo segurança jurídica na produção, comercialização e aplicação do hidrogênio verde, adequado à descarbonização, o Brasil posiciona-se para participar no amplo e próspero negócio global de energia limpa e renovável. Uma iniciativa eficiente na produção de energia, exigente de alta tecnologia e solução inovadora, para as quais o País tem competitividade destacada.
O hidrogênio verde, além de ser uma energia versátil que pode ser aplicada na descarbonização de ampla faixa de setores, também pode ser utilizada na forma de derivativos como o metano, amônia e substituir combustíveis, como o carvão e gás. Realidade anunciada há mais de meio século, está em curso um importante processo de transição energética. Mundialmente, 40% da emissão do dióxido de carbono tem origem na produção de eletricidade; 60% restante dessa emissão são provenientes da indústria, mobilidade e outros.
Para dar uma amostra desse processo, a empresa australiana Fortescue planeja investir U$ 5 bilhões em projeto para produzir hidrogênio verde no complexo industrial e portuário de Pecém, no Ceará. Um potencial de produzir 837 tons por dia, utilizando 2.100 MW de energia renovável e gerar 5.000 postos de trabalho durante a fase de construção.

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