Hyundai Nexo está no Brasil para apresentar o hidrogênio; veja impressões.
Pouca autonomia e muito tempo de recarga são os inconvenientes dos carros elétricos convencionais. O uso de células de combustível, teoricamente, seria a solução perfeita: encha os tanques de hidrogênio em cinco minutos e rode mais de 600 quilômetros silenciosamente e sem poluir. O único resíduo lançado pelo carro ou caminhão no meio ambiente é vapor de água puríssima. A tecnologia vem sendo desenvolvida há décadas e hoje existem dois modelos à venda com baterias alimentadas por pilhas de hidrogênio, como o Toyota Mirai e o Hyundai Nexo, além de caminhões e ônibus.

Há, contudo, desafios que ainda parecem intransponíveis para que esse tipo de tecnologia seja amplamente adotado. Em um mundo onde as baterias para carros elétricos evoluem dia a dia, ainda há motivos para apostar em veículos com células de combustível? A Hyundai acredita que sim, tanto que designou um executivo especialmente para tratar de hidrogênio no Brasil, Anderson Suzuki.
Eui-sun Chung, o CEO mundial do Hyundai Motor Group, esteve em Brasília para anunciar investimentos bilionários no chamado hidrogênio verde, que pode ser obtido do etanol. Não demorou e chegou ao país um único exemplar do Nexo, o crossover elétrico movido a hidrogênio que a empresa produz em série na Coréia do Sul desde 2018. Na semana passada, o carro foi mostrado na feira Hydrogen Expo South America, realizada no Rio de Janeiro. Aproveitamos o evento para entrevistar Suzuki sobre o uso do hidrogênio – o mais abundante dos elementos químicos – como fonte de energia para veículos elétricos.

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