Índices ambientais atraem investidores em busca de negócios sustentáveis e seguros.
A agenda ESG (sigla em inglês para Ambiental, Social e Governança Corporativa) tem ganhado cada vez mais atenção dos investidores financeiros. No primeiro quadrimestre de 2023, os fluxos líquidos de investimentos em fundos ESG de dívida, ações e multiativos atingiram US$ 25,5 bilhões, representando o melhor trimestre desde 2022, segundo dados da empresa norte-americana de serviços financeiros Refinitiv Lipper.

Uma das principais formas de identificar empresas que atendem a critérios ESG são os índices ambientais, presentes nas bolsas de valores de todo o mundo. Atualmente, os índices de sustentabilidade estão em 135 países, segundo o Global ESG Index 2021. Eles utilizam metodologias próprias para selecionar e apresentar aos investidores empresas com ações socioambientais consistentes.
Surgido há quase três décadas, o Dow Jones Sustainability Index (DJSI), da Bolsa de Valores de Nova York, é o pioneiro. Outros destaques são o Nasdaq-100 ESG Index, também de Nova York; o chinês SSE Sustainable Development Index, da Bolsa de Xangai; o japonês S&P/JPX 500 ESG Score Tilted Index Series, da Bolsa de Valores de Tóquio; o FTSE4GOOD, da Bolsa de Valores de Londres; e o europeu Euronext Euro 50 ESG EW.

Na América Latina, o ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial), da B3, é considerado o mais importante pelos especialistas. Ele foi o quarto índice de seu tipo lançado no mundo, em dezembro de 2005, e desenvolvido concomitantemente ao JSE SRI Index, da Bolsa de Johanesburgo, na África do Sul.
Mais de 70% das empresas veem o ESG como um facilitador de receita.

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