Indústrias eólica e solar saem em defesa de subsídios para hidrogênio.
As associações brasileiras que representam os setores eólico e solar e a indústria de hidrogênio verde – feito a partir de eletrólise com energia renovável – divulgaram, nesta quinta (9/5), uma carta manifestando apoio às mudanças no PL 2308/2023 (PL do Hidrogênio) propostas pelo senador Otto Alencar (PSD/BA), em seu parecer no final de abril.
O relator no Senado trouxe de volta ao projeto originário da Câmara dos Deputados uma série de incentivos e subsídios para o hidrogênio, em especial para a rota da eletrólise (verde).
Uma das emendas prevê a isenção de impostos de energia elétrica voltada para produtores de hidrogênio verde. Outra cria um novo tipo de leilão de energia, para destinar o excedente das usinas renováveis à produção do combustível.
Acelerar a rota da eletrólise com energias renováveis, com vantagens específicas, cria um mercado adicional para remunerar geradores com usinas solares, eólicas e as hidrelétricas nacionais
O parecer de Otto Alencar retomou as negociações entre parlamentares, governo e os agentes do mercado, que representam interesses heterogêneos, seja na defesa de mais ou menos incentivos para a nova cadeia, ou no debate sobre as rotas, se mais ‘verde’ ou ‘baixo carbono’.
Assinam a carta de apoio ao relatório a Associação Brasileira de Energia Eólica e Novas Tecnologias (Abeeólica), a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), a Associação Brasileira de Hidrogênio e Amônia Verdes (ABHAV) e a Associação Brasileira da Indústria do Hidrogênio Verde (ABIHV).
A sua energia é o nosso negócio.