Internet da Energia promete distribuir energia na forma de pacotes.
A chamada internet das coisas, quando todos os objetos estariam integrados à rede, ainda está longe de cumprir todo o seu potencial por uma série de razões, das dificuldades técnicas à simples desnecessidade.

Mas uma outra vertente, muito mais justificável, ambientalmente desejável e lucrativa, está despontando: A internet da energia.

Operando de forma muito similar à internet da informação, a internet da energia consistiria em interligar todos os elementos do setor energético, começando pela geração e pelo consumo, mas também permitindo a interconexão inteligente das diversas fontes, sobretudo as fontes renováveis mas intermitentes, como solar e eólica.
A internet da energia é baseada em um conceito semelhante: Etiquetas de informação são adicionadas aos pulsos de energia para criar unidades chamadas “pacotes de energia”.

Com base nos pedidos vindos da ponta – seja uma indústria, uma residência ou aparelhos isolados, como um semáforo, por exemplo – esses pacotes são distribuídos e roteados pelas redes até atingirem o ponto onde são necessários.

Mas há um problema: Como os pacotes de energia seriam enviados de modo assíncrono – isto é, esporadicamente – o fornecimento de energia seria intermitente. Na internet da informação você pode usar buffers, ou simplesmente esperar um longo piscar de olhos pela chegada do restante da imagem, mas isso não é aceitável para a energia.

E os buffers não funcionam para a internet da energia porque eles exigiriam aparatos físicos para guardar os pacotes de energia que já chegaram, como baterias ou condensadores, o encarece, complica e reduz a eficiência do sistema.

A sua energia é o nosso negócio.