Investidores ESG têm finalmente critérios mais claros para ler relatórios de sustentabilidade.
A pauta de investimento ESG atingiu um marco importante recentemente, quando o International Sustainability Standards Board (ISSB) lançou diretrizes para a padronização de relatórios de sustentabilidade. A novidade abre caminho para que empresas de todo o mundo divulguem informações uniformes sobre impactos climáticos e sustentabilidade.
A estrutura publicada pelo ISSB, no final de junho, pretende reformular as normas de relatórios ESG. A padronização também afeta as informações que as empresas incluem em seus relatórios financeiros, para indicarem melhor os riscos ambientais, sociais e de governança.
Sem uma estrutura global de relatórios ESG, “o cenário ficou muito confuso”, disse Sue Lloyd, vice-presidente do ISSB, em entrevista. Com os novos padrões, “os investidores podem ter certeza de que, quando comparam empresas, o fazem de maneira semelhante ao tomar suas decisões de investimento”.
Confira o que os padrões climáticos ISSB exigirão que as empresas façam:
– Medir as emissões de gases de efeito estufa de acordo com o Greenhouse Gas Protocol, a menos que seja necessário usar medidas alternativas, incluindo os Escopos 1, 2 e 3;
– Declarar a quantidade e a porcentagem de ativos ou atividades de negócios que são vulneráveis à transição climática e riscos físicos;
– Divulgar o valor das despesas de capital, financiamento ou investimento implantado em riscos e oportunidades relacionados ao clima;
– Explicar se e como a precificação interna do carbono é usada;
– Descrever as metas relacionadas ao clima e como assuntos relacionadas ao clima são considerados na remuneração dos executivos.
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