Itaipu é uma das empresas líderes em transição energética.
Ação recente de Itaipu, em favor da transição energética, é a parceria que será a primeira planta-piloto para a produção de petróleo sintético a partir de uma mistura de biogás e hidrogênio verde para servir de combustível sustentável para a aviação (Sustainable Aviation Fuel – SAF). A parceria gerou a instalação de uma Unidade de Produção de Hidrocarbonetos Renováveis.

A parceria foi firmada com o Itaipu Parquetec (mantido pela Binacional na Margem Brasileira), com o Centro Internacional de Energias Renováveis – CIBiogás (criado pela Itaipu em 2013 para gerenciar os projetos de biogás) e com o projeto H2Brasil (mantido por uma instituição alemã para apoiar a expansão do hidrogênio verde no Brasil).
A preocupação da usina de Itaipu com a eutrofização, ou seja, o aumento de nutrientes, especialmente fósforo e nitrogênio, no reservatório da usina, o que provoca o surgimento excessivo de organismos como algas e cianobactérias, foi um dos motivos que levaram a empresa a apoiar a transição energética, ainda em 2006. O fenômeno da eutrofização é gerado pela descarga de dejetos de animais confinados em propriedades ao redor do reservatório, colocando em risco a qualidade da água que abastece a usina e seus municípios lindeiros.
Itaipu entendeu que seria preciso gerar conhecimento sobre a transformação desse passivo ambiental em um ativo econômico: o biogás. Por meio dos dejetos de aves e suínos, é produzido este gás que abastece as propriedades com eletricidade, podendo o excedente ser destinado à rede elétrica. Assim, além de buscar solução quanto a questão da eutrofização, Itaipu iniciou um processo de transição energética nas propriedades, trazendo benefícios ambientais e econômicos aos produtores rurais, incrementando suas rendas e incluindo uma nova fonte de energia renovável e riqueza na sua cadeia de produção.

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