Mão de obra chega do setor de energia solar no Brasil sofre para encontrar trabalhadores especializados.
A falta de mão de obra qualificada, mesmo em um mercado promissor, expõe desafios que podem ameaçar o avanço da energia renovável no país.

Conforme cresce a demanda por instalação de painéis solares, o setor enfrenta uma dificuldade que já vem sendo observada em outras partes do mundo, como nos Estados Unidos.
No entanto, mesmo com esse cenário promissor, a falta de trabalhadores qualificados pode se tornar um gargalo no desenvolvimento do setor.
Empresas estão recorrendo a trabalhadores de outras áreas, o que obriga a realizar adaptações na forma de trabalhar para atender às exigências do setor de energia solar.
No Brasil, a energia solar é gerada de duas formas principais: grandes usinas e pequenos sistemas instalados em telhados de residências e comércios.

De acordo com Ronaldo Koloszuk, presidente do Conselho de Administração da Absolar, cerca de dois terços da energia solar no país provêm dessas pequenas instalações.

Ele ressalta que, embora não seja uma tarefa extremamente complexa, é necessário contratar profissionais capacitados para garantir a eficiência e segurança dos projetos.

O maior desafio, no entanto, surge nas chamadas “fazendas solares”, grandes terrenos cobertos por milhares de painéis.

Nesses casos, a construção fica sob responsabilidade de empresas chamadas EPCs (Engenharia, Compras e Construção), que assumem toda a estruturação do projeto.

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