Matriz elétrica brasileira alcança 200 GW.

A transição energética global representa um desafio no sentido de propiciar desenvolvimento econômico e social a partir de menores emissões de carbono e com maior participação das fontes limpas e renováveis. Ao atingir a marca de 200 gigawatts (GW) de potência centralizada, o Brasil prova seu protagonismo e está sintonizado com a transição energética. De acordo com os dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), dos 200 GW alcançados, 84,25% são de fontes renováveis e 15,75% de fontes não renováveis (1% Nuclear). Atualmente as três maiores fontes renováveis que compõem a matriz de energia elétrica brasileira são hídrica (55%), Eólica (14,8%) e Biomassa (8,4%) e das fontes não renováveis, as maiores são Gás Natural (9%), Petróleo (4%) e Carvão Mineral (1,75%). Neste ano, a Agência já liberou 2 GW para operação comercial e confirmou a nova marca por meio de seu Sistema de Informações de Geração e do Relatório de Acompanhamento da Expansão da Oferta de Geração.

Com o Despacho nº 690, a ANEEL autorizou nesta quinta-feira (7) o início da operação comercial da usina fotovoltaica Boa Sorte I, localizada em Paracatu Minas Gerais, com 44,1 megawatts (MW) de potência. Com a entrada da usina, o País ultrapassa 200 GW de geração em sua matriz. Sobre o patamar alcançado, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, destacou que “é uma marca importante para o sistema elétrico e para o País. Nossa missão, à frente do Ministério de Minas e Energia é equilibrar segurança energética com a modicidade tarifária, beneficiando brasileiras e brasileiros. Com as fontes limpas e renováveis, estamos trazendo uma geração de energia de qualidade e sendo protagonistas na transição energética mundial.”
Conforme já anunciado pela ANEEL, a previsão de crescimento da geração de energia elétrica do país para 2024 é de 10,1 GW.
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