Minha Casa, Minha Vida deve incluir painel solar, defendem especialistas.
Especialistas defenderam, nesta terça-feira (2), o uso de painéis solares nas construções financiadas pelo programa Minha Casa, Minha Vida, como forma de diminuir a conta de energia dos moradores. O assunto foi tratado na comissão mista da Medida Provisória (MP) 1162/23, que trata do programa habitacional.

Com o relançamento do programa, o governo federal espera entregar 2 milhões de novas moradias. Se em cada uma dessas casas forem instalados dois módulos fotovoltaicos, com 1kW de potência por residência, seria possível reduzir em 70% o valor da energia elétrica, segundo o presidente da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), Rodrigo Sauaia.

Ele disse que o investimento exigido estaria na ordem de R$ 9,5 bilhões para a instalação de 2GW de potência, que corresponde ao total de casas projetado pelo governo. Estimou que o impacto seria a criação de 60 mil empregos locais e uma arrecadação de R$2,4 bilhões.
“Essa tecnologia, que no passado era considerada uma tecnologia de rico, não é. E nada melhor do que um programa como o Minha Casa, Minha Vida para ajudar a reduzir o maior peso no orçamento das famílias de baixa renda com energia limpa e renovável”, reforçou o executivo.

Sauaia observou que a redução de 70% na conta de energia já é a realidade em 12 mil moradias construídas com painéis fotovoltaicos pela Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU) de São Paulo, que desde 2015 aposta nessa solução de eficiência energética.

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