Montadoras apostam no mercado brasileiro de carros elétricos e híbridos.
Segundo dados da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), os investimentos das montadoras no país somam R$ 117 bilhões. É o maior ciclo de aportes no Brasil pelos fabricantes de veículos, incluindo as chinesas BYD e GWM, outra gigante dos VEs.

Na 4ª feira (6/3), a Stellantis, dona das marcas Jeep, Fiat, Peugeot e Citroen, anunciou que vai desembolsar R$ 30 bilhões no período de 2025 a 2030 para lançar produtos, incluindo motores e carros, além de renovar o portfólio atual, incluindo a produção nacional de seus primeiros carros híbridos.
Segundo a montadora, haverá quatro novas plataformas de fabricação, que darão origem a carros híbridos flex de diferentes níveis, além de uma opção 100% elétrica. “Temos a ambição de ter 20% da frota puramente elétrica no Brasil, o que vai depender também da infraestrutura”, disse Emanuele Cappellano, presidente do grupo Stellantis na América do Sul.

O ciclo de investimentos das montadoras anunciado nos últimos três meses teve início com a Renault, que em dezembro anunciou um aporte de R$ 2 bilhões para produzir um novo SUV híbrido flex no Paraná. Já neste ano, em janeiro, a GM revelou seu plano de R$ 7 bilhões para renovar produtos.

O mês de fevereiro teve dois anúncios. O primeiro foi da Volkswagen, que adicionou R$ 9 bilhões ao plano que teve início há dois anos. No total, serão R$ 16 bilhões entre 2022 e 2028. E a ampliação inclui os primeiros carros híbridos produzidos pela marca no país.

Em seguida, foi a vez da Hyundai confirmar um investimento de R$ 5,4 bilhões. O valor também será usado para a produção de veículos híbridos no Brasil, que poderão ser feitos tanto em Piracicaba (interior de São Paulo) como em Anápolis (GO), por meio de parceria com o grupo Caoa.

E a Toyota confirmou nesta semana um investimento de R$ 11 bilhões para produção de novos modelos híbridos flex no Brasil.

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