Nordeste pode ser polo de transição energética.
A primeira molécula de hidrogênio verde gerada, no Brasil, foi concebida, em janeiro, no litoral cearense.

O berço dessa nova energia não é à toa. O Nordeste responde pela maior parcela de geração de energia limpa no Brasil, segundo dados do Operador Nacional do Sistema (ONS).

As fontes renováveis estão ganhando cada vez mais espaço na geração brasileira. E pelos planos do Banco do Nordeste (BNB), serão os nordestinos a conduzir essa transformação energética.

Somente nos últimos cinco anos, o banco de desenvolvimento investiu mais de R$ 30 bilhões em projetos de energia renovável na região. Outros R$ 10 bilhões estão previstos ainda para 2023.
Essa transformação não envolve somente grandes projetos. Pais e mães de família também estão gerando sua própria energia.

As operações do Banco para financiamento de sistemas para geração de energia solar em residências cresceram 55% de 2021 para o ano passado. A quantidade de clientes que contrataram o crédito passou de 3.428 para 5.335 de um ano para o outro, o que demonstra uma maior busca pela autogeração”, afirma.

O reflexo disso está nos valores liberados: R$ 133 milhões em 2021 e R$ 184 milhões no ano passado. Alta de 37%.

De acordo com o Escritório Técnico de Estudos Econômicos do Nordeste (Etene), área de pesquisa do BNB, a geração de energia solar cresce, em média, desde 2011, 112% ao ano no Brasil.

Para a fonte eólica, esse crescimento é de 40% ao ano. A região Nordeste, pela radiação solar e ventos constantes, desponta como protagonista da mudança da matriz energética do País e concentra a maior parte dos investimentos.

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