Nova enzima pode impulsionar a produção sustentável de combustível para aviação.
Trata-se de uma metaloenzima proveniente da bactéria Rothia nasimurium e promete ser a chave para o desenvolvimento de novas rotas biotecnológicas para a produção de hidrocarbonetos renováveis para a aviação a partir de diferentes matérias-primas.
enzima descoberta pelo grupo do CNPEM chama-se descarboxilase ou OleTPRN e pertence à classe das citocromo P450.
“Após três anos e meio de pesquisa, identificamos uma enzima que pode substituir os catalisadores tradicionais utilizados em rotas termoquímicas para a produção de bioquerosene de aviação [Sustainable Aviation Fuel ou SAF]”, diz Letícia Zanphorlin, coordenadora do estudo e pesquisadora líder do Laboratório Nacional de Biorrenováveis do Brasil (LNBR) do Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM).
Trata-se de uma metaloenzima proveniente da bactéria Rothia nasimurium e promete ser a chave para o desenvolvimento de novas rotas biotecnológicas para a produção de hidrocarbonetos renováveis para a aviação a partir de diferentes matérias-primas: biomassas oleaginosas (originárias da soja, macaúba ou milho, entre outros) ou lignocelulósicas (de fontes como o bagaço ou a palha da cana e da indústria do papel).
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