Nova tecnologia de painel solar esta sendo desenvolvida na Universidade de Houston.
Existe uma tecnologia muito promissora conhecida como células solares de perovskita, que são capazes de absorver a luz solar em uma faixa muito mais ampla. No entanto, apesar de eficientes, essas células são muito instáveis, degradando-se rapidamente quando expostas ao meio ambiente. Pesquisadores enfrentam o desafio de tornar a vida útil dessas células viável tecnicamente. Aí que entra a grande sacada: as sementes de arroz.
Engenheiros da Universidade de Houston, no Texas, descobriram um método de automontagem para produzir células solares a partir de filmes finos de sementes de arroz. O processo envolve o crescimento controlado e lento de um cristal 2D uniforme, que passa pela moagem até formar uma espécie de pó de sementes de arroz. Esse pó é dissolvido em solvente e a solução resultante é revestida por rotação em discos, evaporada e, por fim, cristalizada. O resultado é uma superfície homogênea e uniforme que torna o método muito mais eficiente.
Apesar da eficiência do método de crescimento semeado ser um pouco inferior a outros métodos (atingindo 17% contra 26,1% em células tradicionais de perovskita), a grande vantagem está na estabilidade. Os filmes fotovoltaicos cultivados em sementes de arroz preservaram mais de 97% de sua eficiência máxima após 800 horas de iluminação contínua, simulando a luz do sol sem qualquer gerenciamento térmico. Isso é um avanço impressionante.
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