Novos painéis solares ultraleves e finos pesam 100 vezes menos do que os modelos convencionais e geram 18 vezes mais energia.
Uma equipe de engenheiros do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) desenvolveram células solares de tecido ultraleve, que são capazes de transformar de forma simples e rápida qualquer superfície em uma fonte de energia. As células são extremamente finas, e mesmo que sejam mais leves que os painéis solares convencionais, podem gerar até 18 vezes mais energia por quilo (kg). Esses novos painéis solares ultraleves são feitos de tintas semicondutoras, construídas através de processos de impressão.
A principal vantagem das células solares serem finas e leves é que elas podem ser aplicadas em diferentes tipos de superfícies, no entanto, a desvantagem é que elas são bastante frágeis. Então, para resolver este problema, os engenheiros tiveram a ideia de utilizar um tipo específico de tecido, que é leve, porém muito resistente.
Pesando apenas 13g/m² (treze gramas por metro quadrado), o tecido conhecido comercialmente como Dyneema foi a opção mais viável aos olhos dos engenheiros, já que esse tecido é feito de fibras altamente resistentes.
No processo de montagem dos novos painéis solares, os engenheiros adicionaram às células solares uma cola curável por raios UV, com apenas alguns mícrons de espessura, fazendo com que as células aderissem com facilidade ao tecido, formando uma ultraleve estrutura solar, mas com mecanicamente bem robusta.

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