O mundo daqui a 40 anos, de acordo com a OCDE.
De acordo com estudo publicado em dez de 2023, da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), um fórum internacional formado por países intitulados democracias ricas, há três tendências para o nosso planeta: ele está esquentando, os humanos estão vivendo mais e tendo menos filhos. Teremos uma humanidade envelhecida, lutando para substituir sua energia fóssil por energias verdes.
Nesta projeção de longo prazo da OCDE, intitulada “Cenários de longo prazo: incorporando a transição energética”.
A OCDE estimou os custos da transição energética. É previsto que todos os países acelerariam a descarbonização, eliminando o carvão e reduzindo o petróleo e o gás a 15% da matriz energética em 2050. Essa projeção pontua que o mundo alcançaria a meta do Acordo de Paris de limitar o aquecimento global a 1,5°C.
De acordo com a OCDE, os custos cumulativos da transição energética consumiriam 8% do PIB global até 2050. Porém as perdas são desiguais. Os países ricos ficarão 3,7% menos ricos e os países pobres ficarão 11% mais pobres.
O estudo aponta tendências, e servem como reflexão e um convite à ação política e comportamental para toda a sociedade mundial.
A taxação do carbono pode gerar receitas adicionais, que podem ser empregadas para aliviar a carga tributária sobre o trabalho. Parte dessas receitas deveria ser investida em pesquisa e desenvolvimento de energias tão baratas e eficientes quanto as fósseis.
Com as tecnologias atuais, a aceleração da descarbonização impõe um peso ao bem-estar social e, inversamente, a elevação do bem-estar social impõe um freio à descarbonização.
O mundo precisa se empenhar em cálculos de custo-benefício para fazer escolhas racionais no tema transição energética, e se garantir transferências de recursos e/ou prazos dilatados, para que os países emergentes consigam fazer uma transição energética justa e socialmente sustentável.
A sua energia é o nosso negócio.